quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tapinha, grito, palavrão... não mamãe!


Quem disse que educar é fácil?! Minha princesa tem apenas um aninho e já entende tudo. Quando pega na tomada, no ventilador, no controle da TV...eu digo NÃÃÃÃOOO! Quem não tem esses stress com o filho? Que mãe nunca teve um… seria uma utopia de vida familiar, certo?!

Correria, stress, gritaria, confusão, cansaço, desgaste emocional... são tantas as condições emocionais e psicológicas que levam os pais a exaltar-se com seus filhos, acabam sendo rudes ao chamar-lhes a atenção, corrigir e explicar-lhes “o por quê das coisas no ato” e claro, orientar-lhes sobre regras de conduta, sobre boas maneiras para a boa convivência na vida em sociedade, em família que os pais se “perdem” no meio dessas difíceis tarefas e junto com o “escape” vem uma voz exasperada, um tapinha e muitas vezes um surra inteira. Eu confesso que grito e às vezes solto um palavrão e minutos depois fico envergonhada por ter agido daquela maneira, precisa disso para educar? Vejo que não, o quê uma criança de apenas um aninho sabe da vida, o quê é certo ou errado? Estou consciente e estou procurando melhorar isso!

Tapinha nunca dei e nem quero dar. Seja tapinha, seja tapão, surra ou castigo o fato é que se deve saber muito sobre as consequências que tais atos acarretam, porque é grande a chance de ferir mais que fisicamente e assim causar danos emocionais grandes e muitas vezes incorrigíveis na criança, adolescente e futuro adulto. Alguns pais aplicam nos filhos agressões verbais que fazem sofrer, humilham, reprimem e causam muitos danos sim, inclusive para a auto-estima dessa pessoinha, que se sente inferiorizada e em grande parte dos casos, infeliz e incapaz de fazer certo.

Sou a favor de palavras positivas, frases de incentivo, frases e palavras de amor, respeito, admiração e carinho aos nossos filhos, sobrinhos, afilhados, netos, alunos… são atos muito superiores ao das broncas, rigidez, palmadas e ambiente doméstico hostil. Se é o seu caso, tente fazer diferente em sua casa. Se você já opta pela conversa e também é contra as palmadas, estamos no caminho certo!

Pense nisso!
Até a próxima ***

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