quarta-feira, 25 de abril de 2012

Gravidez: problemas psicológicos podem afetar o bebê

A gestação é, sem dúvidas, um momento único na vida de uma mulher. No entanto, a sensibilidade e variações hormonais durante esses nove meses podem gerar alguns problemas não só para o casal, mas principalmente para a criança que está por vir. De acordo com o dr. Fernando André, todos os cuidados são necessários. “Já existe um trabalho de prevenção na psicologia durante o período gestacional. A alteração hormonal causa uma série de consequências, inclusive a instabilidade emocional, muitas vezes incompreendida pelo companheiro e pela família”, explica o médico em entrevista aos jornalistas André Barros e Rosalvo Nogueira durante o Jornal da Manhã (Jovem Pan).

A prevenção psicológica tem o objetivo de fazer a futura mamãe compreender todas as mudanças pelas quais irá passar durante o período. “Tudo que a gestante sente, o bebê sente também. Já existem casos, hoje, de crianças que nascem muito ansiosas. Existe, inclusive, dentro da psicanálise, um trabalho direcionado a esses bebês”, revela dr. André.  Em algumas situações, a hipnose também pode ser uma forma de saber quais fatores prejudicaram o bebê durante a gravidez. “Já realizei uma sessão de hipnose com uma paciente. Regressamos até a vida uterina e foram descobertas muitas coisas que fundamentaram os sintomas. Para o feto, mãe e bebê pertencem ao mesmo mundo. Imagine a criança sentir que aquele universo está sendo hostil e não o deseja?”, ressalta o especialista. Outro fator importante para a formação da criança é a educação que os pais dão aos filhos. “Se os pais dizem que a criança é danada, elétrica, ela vai assimilar que realmente é assim”.

Esse é um dos problemas que atingem muitas mães. Segundo dr. Fernando, alguns medicamentos são utilizados para avaliar a origem da depressão e, depois, a doença é tratada com a psicoterapia. “A depressão pós-parto acomete cerca de 13% a 14% das gestantes. Além do suicídio, pode gerar o infanticídio, que é matar o próprio filho”, afirma. A depressão pode ser ocasionada pela queda brusca de hormônios, medos, ansiedades e a inconformidade com a gravidez. O marido também deve estar atento ao comportamento da mulher. Crises de choro constantes, falta de ânimo para sair, insônia ou hipersonia são alguns sintomas perigosos e a ajuda do médico é essencial.

Sexo na gravidez
Durante muito tempo, as pessoas viviam com o famoso tabu de que não é permitido fazer sexo durante a gravidez. De acordo com dr. André, essa sinergia entre o casal é, antes de tudo, necessária. “É preciso haver as relações entre o casal, embora, com o passar dos meses, a libido diminua por conta das mudanças físicas pelas quais a mulher passa. Em algum momento da gestação, o sexo pode ficar incômodo, mas o casal deve ser criativo”, aconselha.

Texto: Lays Millena - futura jornalista e minha eterna estagiária. Te adoro! Obrigada.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Novos desafios


Hoje recebi um e-mail super bacana da minha amiga Cris Britto (Crias da Cris) sobre como cuidar dos órgão genitais dos nossos filhos. Já somos mães de meninas, eu de uma, e ela de duas e agora estamos esperando meninos. Que massa, né??? Pois bem, para nós um novo desafio vem por ai, os cuidados são outros, enfim como devemos fazer???

Ela me passou um link com a matéria e vou republicar aqui para as mamães que estão no mesmo barco que nós. Confere ai:

Como devo cuidar do pênis do bebê?

Há certa controvérsia nesse assunto. Em princípio, não é necessário puxar a pele do prepúcio, aquela pelinha que cobre a cabeça do pênis (a glande), nas trocas do bebê. Muitas vezes essa pele fica grudada na glande, e só vai desgrudar naturalmente depois de meses -- ou até anos. Você pode abrir um pouco durante o banho, para limpar, mas o mais seguro é não forçar.

Alguns pediatras, no entanto, acham que é bom ir puxando a pele, fazendo "exercícios" para ela se soltar, e há aqueles que recomendarão o descolamento, feito no consultório mesmo, com a realização posterior dos "exercícios" para não haver nova aderência. Mas a tendência mais atual é a de não mexer na pele.


De qualquer forma, ainda será cedo para pensar em fimose -- a questão da necessidade de cirurgia só deve ser abordada na época em que a criança sai da fralda. Converse bastante com o pediatra e tire suas dúvidas.

Uma curiosidade: você talvez se surpreenda de ver seu bebezinho com uma ereção. Provavelmente isso não será surpresa nenhuma para seu companheiro. Bebês e crianças têm ereções espontâneas. Por isso às vezes o xixi pode vazar mais na fralda de meninos que de meninas.


Não se esqueça de sempre cobrir o pênis do seu filho com uma fralda de pano dobrada ou um paninho durante as trocas de fralda, para não levar um banho de xixi.


Se seu bebê fez a circuncisão (cirurgia que retira o prepúcio) logo depois de nascer, por motivos religiosos ou por recomendação médica -- há especialistas que acreditam que homens circuncidados estão menos sujeitos a infecções e problemas --, não é preciso nenhum cuidado especial, além da limpeza normal com água e sabonete neutro no banho e do uso de eventuais pomadas cicatrizantes ou antimicrobianas receitadas pelo médico.


Por alguns dias, depois da cirurgia, o pênis pode ficar vermelho, e até apresentar uma secreção amarelada. Não é preciso se desesperar, trata-se do progresso normal da cicatrização. É raro a circuncisão (também chamada de postectomia) infeccionar, mas, se isso acontecer, os sinais serão vermelhidão intensa e persistente, inchaço e feridas amarelas com líquido. Se você perceber esses sinais, procure o médico.


Como devo cuidar da região vaginal da minha filha?

Com um algodão úmido ou um lenço umedecido, limpe a área sempre no sentido de frente para trás, para não levar bactérias do ânus para a vagina. Pode ser que a vagina dela esteja meio inchada e vermelha, e que haja uma secreção transparente, branca ou até com um pouco de sangue.

Isso é normal nas primeiras semanas, e acontece porque ela foi exposta aos seus hormônios femininos durante a gravidez. Se os sintomas persistirem depois que ela tiver um mês e meio, converse com o pediatra na consulta mensal.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Cuidado com as viroses


Nesta época do ano, as mudanças bruscas de temperatura e a baixa umidade do ar resultam na proliferação de viroses transmitidas em locais fechados e com grande volume de pessoas. Por terem o sistema imunológico mais frágil, as crianças são diversas vezes afetadas por gripes e resfriados que podem evoluir para quadros mais graves que geralmente acabam com a tranquilidade das mães.

Febre, mal-estar e diarreias estão entre as complicações mais comuns que se desencadeiam a partir do contato com esses vírus. A doença diarréica aguda, que se manifesta por meio do aumento no número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouco consistência, é a síndrome que mais se desenvolve como virose, principalmente em crianças.

O tratamento é sintomático, ou seja, não existe um único medicamento a ser indicado e a hidratação da criança se torna prioridade. É importante que os pais se mantenham calmos e atentos às mutações da virose. O ideal é ingerir muito líquido, inclusive o soro. Não adianta se preocupar inteiramente com a alimentação, pois a criança perde grande parte do apetite e, dependendo da idade, deve-se tomar cuidado com os alimentos que soltam o intestino, como doces e refrigerantes. Apesar de preocupante, um caso de doença diarréica aguda não necessita de internação, a princípio. Normalmente a desidratação é a responsável pela internação, mas isso ocorre em casos raros.

Cuidados

Crianças que ficam em escolas ou creches são as mais acometidas por conta do ambiente fechado, eventual troca de chupetas, copos ou mamadeiras. Os adultos também estão suscetíveis à essas viroses, mesmo que em número menor. Por isso é importante sempre lavar bem as mãos e fazer do uso do álcool gel um hábito.

sábado, 14 de abril de 2012

Minha princesa MA


Três anos de muito amor, dedicação, paciência, aprendizado e muitas, muitas felicidades. Te amo Maria Alice.

Assunto da semana: fetos anencefálicos

O casal Marcelo Croxato e Joana Croxato pais de Vitória, que sofre de acrania, protestaram contra a descriminalização do aborto em caso de fetos anencéfalos em frente ao STF, em Brasília. Foto: Divulgação.



Essa semana um dos assuntos mais divulgados na imprensa foi o aborto de fetos anencefálicos. Uma questão que gera polêmica e divide opiniões. Foram dois dias de julgamento. Um dos mais difíceis da história do Supremo Tribunal Federal. E por 8 votos a 2, os ministros autorizaram a interrupção da gravidez em caso de fetos sem cérebro.

Os ministros do Supremo deixaram bem claro que a palavra final será sempre da mulher. Ela é quem vai decidir se vai interromper ou não a gravidez de um feto sem cérebro. Hoje, para ter esse direito as gestantes precisam recorrer à Justiça. Decisão que, muitas vezes, demora para sair.

Com a decisão do Supremo, interromper a gravidez de feto sem cérebro deixará de ser crime. Assim que tiver o diagnóstico da má formação, a mãe que quiser poderá procurar um serviço médico na rede pública ou particular.

De acordo com o Governo Federal, a mulher que decidir antecipar o parto terá acesso aos serviços médicos e apoio psicológico. O Ministério da Saúde informou que 65 hospitais de todo o país já estão prontos para fazer o procedimento e outros 30 serão preparados.

O julgamento durou dois dias e, segundo os ministros, foi um dos mais importantes da história do tribunal. Oito votaram a favor da legalização do direito de antecipar o parto de fetos anencéfalos.

“Quem quiser assumir sua gravidez até as últimas consequências, mesmo sabendo portador de um feto anencéfalo, que o faça. Impor a essa mulher ou proibir essa mulher gestante de fazer a opção pela interrupção da gravidez até por amor ao feto, me parece que é proibí-la de fazer uma opção até lógica. Dar à luz é dar à vida. Não é dar à morte”, afirmou Carlos Ayres Brito.

“Não é escolha fácil. É escolha trágica. É a escolha para continuar e não parar. É escolha do possível. Por isso mesmo, é preciso que se saiba que todas as opções são de dor”,declarou a ministra Carmen Lúcia.

Os ministros que votaram a favor da ação também argumentaram que não estão legalizando o aborto. “Nós não estamos autorizando práticas abortivas. Não estamos com esse julgamento legitimando a prática do aborto. Essa é uma outra questão que eventualmente poderá ser submetida a apreciação desta corte em outro momento”, argumentou Celso de Mello.

Para entrar em vigor a decisão do Supremo Tribunal Federal precisa ser publicada no Diário da Justiça. A partir disso vale o aborto para os fetos anencéfalos, para os casos de estupro e quando a gravidez representa um risco de morte para a mãe.

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (12), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que "lamenta profundamente" a decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou não ser crime o aborto de fetos que se desenvolvem sem cérebro ou parte dele. Veja a nota escrita pelo presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, e pelo secretário geral da entidade, bispo Leonardo Ulrich Steiner.

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto 'Anencefálico'
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da 'inviolabilidade do direito à vida', da 'dignidade da pessoa humana' e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção.

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: 'Escolhe, pois, a vida' (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB"

Em Aracaju

Aqui em Aracaju/SE existem dois casos que foram divulgados na imprensa. A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) informou em nota à imprensa que a paciente M.L.S.O, de 27 anos, moradora do município de Nossa Senhora do Socorro, recebeu alta médica no início da tarde desta sexta-feira, 13. Ela estava grávida de sete meses de um bebê anencéfalo (sem cérebro), mas teve a gestação interrompida na manhã da última quarta-feira, 11, conforme autorização judicial.

Quanto à N.S.S, de 31 anos, da Barra dos Coqueiros, grávida de oito meses também de um bebê sem cérebro, passará por procedimento para drenagem do polidrâmnio (excesso de líquido amniótico no útero, comum nesses casos). A técnica será utilizada para aliviar o desconforto respiratório da paciente.

Como os familiares dela optaram por não dar entrada com o pedido da interrupção da gravidez judicialmente, os obstetras aguardam a gestante entrar em trabalho de parto para que o procedimento seja concluído.

E você o que faria?


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sorteio Doki

Já está tudo pronto para receber o famoso cachorrinho da Discovery Kids, Doki, e sua turma, no próximo domingo, 15 de abril, no Teatro Tobias Barreto, às 17h. ‘ Doki - ao vivo: Uma aventura musical’, é um show de cores, efeitos especiais, cenário e coreografia. Os amiguinhos precisam passar pelo fundo do mar, irão visitar a floresta e podem até embarcar em uma viagem pelo espaço a bordo de um foguete. Confira vencedora da promoção:

É LÁ VAI.....

Danielle Campos.

Vamos entrar em contato para a entrega do par de ingressos.

Fiquem ligadinhos...novidades por ai....

terça-feira, 10 de abril de 2012

Parabéns Matheus!!!

Os netos com a vovó...


No dia 7 de abril a mamãe Paula e o papai Geraldo (meus vizinhos queridos e do coração) comemoraram mais um ano de vida do pequeno Matheus. Ele completou cinco anos e a festa aconteceu no Game Station. O tema escolhido foi o Toy Store e a mamy caprichou em tudo.

Hora dos parabéns - olha Maria ai gente rsrsrsrs

As irmãs Mariana e Mayane - que veio de Recife para abraçar o irmão - estavam lindas (como sempre) e super felizes, além da vovó que também veio do Recife. A festa foi linda, cheia de carinho, amor e alegria. Neste dia também foi comemorado o niver do papai Geraldo que ganho festa surpresa da amada e dos vizinhos queridos.... o Amor Maior não poia deixar de resistrar. Beijos nessa família linda que tive o prazer de conhecer e conviver diariamente.

Mariana, May e a mamãe Paula - lindas!!!

Grávidas se descuidam por obsessão pela magreza


Essa semana uma amiga postou um link no facebook e gostaria de compartilhar com outras mulher que estão grávidas e se achando gorda. Meninas, estamos grávidas e não gordas kkkk vejam a matéria que foi publicada no portal da UOL.

Você já viu fotos da sua mãe quando ela estava grávida? Se você nasceu antes da década de 1990, ela, provavelmente, ganhou entre 20 e 30 quilos. Tal aumento, há alguns anos, era natural. Mas, atualmente, já se sabe que para oferecer todos os nutrientes necessários ao bebê não é preciso engordar tanto –e nem é saudável. Porém, exagerar nos esforços para não ganhar peso pode ser tão perigoso quanto engordar demais.

"A maioria das mulheres começa a gestação bem preocupada com o peso e pedindo para ganhar o mínimo possível", diz Marle Alvarenga, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Para o psicólogo Alberto Olavo Advincula Reis, a maternidade não ocupa mais um lugar tão importante na sociedade. "Hoje, a gravidez aparece como algo que não deve atrapalhar a vida profissional e pessoal ou o físico da mulher. Ela olha para si, e não só para o bebê", explica ele, que é coordenador do Laboratório de Saúde Mental Coletiva do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP.

As mulheres famosas mostram bem essa realidade. Presenças constantes (e magras) na televisão, no cinema e em revistas, elas são alvos de paparazzi –que não perdoam as gordurinhas, nem logo após a gravidez. Para não perderem a boa forma, muitas celebridades apostam em ganhar pouquíssimo peso durante a gestação. E, se os quilos foram inevitáveis, somem por algumas semanas e ressurgem surpreendentemente magras, desafiando as mulheres a conseguir o mesmo feito.

Mommyrexia
Gestantes extremamente preocupadas com a magreza iniciam uma tendência, chamada na mídia internacional de "mommyrexia", ou uma espécie de "anorexia da mamãe" (mas que não se refere só a mulheres com um transtorno alimentar). O termo popular é o que já foi estudado antes na área científica com a alcunha de "pregorexia". "Chamar a mulher de ‘mamoréxica’ carrega uma visão conservadora diante das mudanças sociais, de quem aceita pouco a autonomia feminina. No nosso inconsciente, há um conflito entre o maternal e o sensual. Quando ela se preocupa com a sensualidade nessa fase, passa a ser taxada de maneira patológica", diz Alberto.

Com preconceito ou não, a "mommyrexia" revela uma preocupação que está cada vez mais presente entre as gestantes –especialmente as de classes mais abastadas, acredita Julio Bernardi, obstetra e ginecologista da Maternidade Pro Matre, do Grupo Santa Joana. Mas esse comportamento não se limita às classes A e B. "Já observamos na rede pública de saúde essa preocupação excessiva com o ganho de peso. Muitas mulheres, ao final da gestação, restringem muito o seu consumo alimentar, para não ganhar mais quilos. E é justamente no último trimestre da gestação que ocorre o maior ganho de peso do bebê", diz Macarena Urrestarazu Devincenzi, doutora em nutrição e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

E é nesse ponto que a influência das famosas pode se tornar nociva. "A exigência de magreza e as alterações da gestação facilitam o aparecimento de preocupações obsessivas e desmedidas. Mesmo que algumas mulheres tenham maior predisposição a apresentar transtornos alimentares, os exemplos dessas personalidades só trazem efeitos negativos. As mulheres comuns, com ganho de peso normal e que não perdem tudo em uma semana, sentem-se inferiores, se comparadas às celebridades, que aparecem de biquíni um mês depois, com a barriga chapada”, explica Marle.

É normal ganhar peso
Para não cair na obsessão pela magreza, a mulher precisa ter consciência do inevitável: "A gestação é um período em que, necessariamente, há ganho de peso, relacionado aos ajustes que ocorrem em seu organismo”, esclarece Macarena. Sem contar os quilos do bebê, que aumentam ainda mais o susto na balança.

A mãe precisa ter em mente que sua saúde e a de seu filho devem ser preservadas. Com uma dieta de poucas calorias, o bebê pode não ter o desenvolvimento adequado e há mais risco de mortalidade ao nascer. Em caso de desnutrição extrema, pode haver morte uterina, aborto e má formação fetal. Já a mãe pode facilmente ficar anêmica e ter outras deficiências nutricionais, pois o bebê absorve toda a energia possível dela. Isso pode levar a complicações no parto.

Os danos da baixa nutrição ainda parecem difíceis de mensurar? "A obsessão pela magreza durante a gravidez deixa a mulher como nos casos de quem não tem acesso à comida. Essa realidade está quase no mesmo extremo de quem abusa de álcool ou drogas", diz Julio.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Grávidas e lindas...


Gente hoje meu dia está corrido, mas para não deixar vcs na mão, segue uma matéria bacana feita por Mariana Bradford, com as grávidas Angélica e Cláudia Leite. Confiram!!!

“Angel!”. “Milks, Milks!”. Parecia um chá de bebê divertido na casa de Claudia Leitte, mas era a primeira gravação do “Superbonita” sob o comando da cantora. Na última terça-feira (3), Claudia recebeu a amiga Angélica na Casa Superbonita, no Joá, para bater um papo sobre... grávidas, é claro, já que as duas estão “barrigudas”.
Insatisfação com o corpo, enjoos e vômitos: elas também têm!

Claudia e Angélica soltaram o verbo, foram sinceras e disseram que não gostam nadinha de seus corpos quando estão grávidas. “Claro que seria um absurdo eu dizer que não gosto de estar grávida. Todos os meus filhos foram planejados. Mas não posso mentir e falar que adoro essa fase. Fico enjoando e não consigo me achar bonita, apesar de o marido sempre dizer que estou linda”, disse Angélica. Aos três meses de gestação de sua primeira filha, ela – que já é mãe de Joaquim, de sete anos, e de Benício, de quatro, frutos de seu casamento com Luciano Huck – teve que cancelar gravações do “Estrelas” por conta das náuseas e vômitos. “Eu gosto é do bebê no colo”, sentenciou.

Claudia também já se sacrificou em função dos percalços da gestação. “Já fiz show enjoada quando estava grávida do Davi (seu primogênito, de três anos). Abri mão do remédio contra náuseas porque dá sono”, disse, para logo em seguida contar um caso engraçado: “Ainda na primeira gravidez, estava saindo do banho na casa da minha mãe e a toalha caiu no chão. Quando abaixei para pegar, olhei para o espelho e fiquei deprimida com o meu corpo enorme visto de lado. Gritei ‘estou igual a um baiacu!’”.

Sexo na gravidez

O papo estava fluindo tão bem que foi parar no sexo. Dá para manter relações sexuais regulares durante a gestação? “Depende. Quando eu estou realmente disposta é perfeito. No fim da minha gravidez do Davi foi uma loucura!”, disse Claudia, aos risos.

Segundo Angélica, gestação de menino aumenta a libido. “Experiência própria! Você vê o marido passando na sua frente e já começa a ‘salivar’. Na gravidez atual, estou enjoando muito, então não estou ‘salivando’ ainda. Espero que chegue logo!”, brincou a apresentadora. Prepare-se, Luciano!

Falando em sexo, Angélica revelou o truque que usou para engravidar de sua filha. “Depois de tentar várias coisas, do tipo comer frutas silvestres antes da relação, tentei o truque de transar dois dias antes da ovulação. Já havia tentado antes, mas só agora deu certo! Acho que é porque eu estava numa fase mais tranquila, nas férias...”, comemorou.

Desejos de grávida

Angélica e Claudia disseram estar mais choronas que o normal. “São os hormônios!”, brincou a cantora. Mas será que as duas têm os famosos desejos de grávida? “Nunca torturei meu marido com desejos antes, mas outro dia quis muito comer panetone. Só que não se encontra panetone fora do Natal, né? Fiquei na vontade”, lamentou Angélica. Claudia divertiu-se ao contar que, certa vez, estava tão carente na gravidez de Davi que fingiu desejos para o marido, Márcio Pedreira – que acompanhou a gravação de pertinho para conferir a estreia da amada como apresentadora.

Luciano Huck também esteve no set ao fim da gravação e presenciou uma declaração fofa da esposa: “Não conseguiria fazer uma ‘produção independente’. Um companheiro é muito importante para criar um filho”.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Gravidez e mudanças no corpo


Já estou entrando no sexto mês de gestação e já estou sem saco para fazer muitas coisas. Estou me sentindo pesada (engordei muuuito, já! abafha!) e a linha nigra já está começando a aparecer. Essa é apenas uma das udanças que acontecem no nosso corpo durante a gravidez.

Para quem ainda não sabe, essa linha, que pode ter até um centímetro de largura, costuma aparecer na parte inferior do abdome, muitas vezes passando pelo umbigo. Ela tende a surgir perto do segundo trimestre da gravidez e é causada pela pigmentação da pele na área em que seu músculo abdominal se distende para acomodar o bebê, ficando ligeiramente separado.

A linha, às vezes chamada de linea nigra, desaparece algumas semanas depois do parto.
Um pouco de esfoliação pode ajudar a eliminar a pele ressecada e acelerar o processo. Você vai perceber que outras áreas pigmentadas de seu corpo -- como mamilos, pintas, sardas, axilas e virilha -- também escurecerão um pouco, mas com o tempo, depois que o bebê nasce, elas começarão a voltar à cor normal. Nas morenas esse escurecimento é mais acentuado que nas mulheres de pele clara.

Pesquisas mostram que a deficiência de ácido fólico pode favorecer o surgimento de manchas e o escurecimento da pele. Por isso, capriche no consumo de ácido fólico nos alimentos (como grãos integrais e verduras escuras) e tomando um suplemento (se for indicado por seu ginecologista).

Como existem outros problemas de pele que causam o surgimento de manchas, independentemente da gravidez, é bom sempre mostrar ao médico algo que chame sua atenção, como diferenças na cor ou no tamanho de uma pinta, ou se as alterações na pigmentação forem acompanhadas de dor, sensibilidade ou vermelhidão. Assim você evita ter um problema dermatológico não-diagnosticado, e pode receber o tratamento adequado, se ele for necessário.