sábado, 22 de maio de 2010

Mamadeiras e chupetas


Gente! Fiquei bege quando assisti (na net) a matéria sobre os plásticos das mamadeiras e chupetas. Vocês assistiram domingo no Fantástico?? Pois bem, eu sempre lavei as coisas de Maria Alice com detergente neutro e água e depois colocava tudo em uma panela com água fervida, deixava lá uns cinco minutinhos, mas depois que vi essa matéria mudei de hábito. Agora, só lavo com água e sabão!

As pesquisas mostram que, em determinadas condições, o plástico pode liberar uma substância prejudicial às crianças. A substância é o bisfenol A, também conhecida como BPA. E quanto mais nova for a mamadeira, maior a quantidade de bisfenol ela desprende? "Sim. Quanto mais nova a mamadeira. Se essa mamadeira for de plástico e conter bisfenol A, certamente quanto mais nova a mamadeira maior quantidade dessa substância”, explica o doutor e pesquisador Antony Wong.

Assim como nas mamadeiras, as chupetas fabricadas com BPA ou bisfenol também podem fazer mal à saúde. “Existem sete classificações internacionais para o plástico. O 1 a 6 não têm BPA. O maior risco é grupo 7”, diz Wong.

Dicas para as mães
Preste atenção: o número 7, que indica presença de bisfenol , normalmente aparece dentro de um triângulo, na parte de baixo de produto. Anote outras dicas importantes: pratos e potes plásticos também podem conter bisfenol A. Por isso, aqueça os alimentos em recipientes de vidro ou cerâmica. Não ferva nem lave a mamadeira com água quente. Basta detergente e água fria.

As indústrias estão proibidas de fabricar mamadeiras com esse tipo de substância no Canadá, Costa Rica e Dinamarca. Na França, o Senado aprovou a proibição em caráter provisório. Nos Estados Unidos, o bisfenol A foi proibido nos estados do Illinois e em Minnesota. Outros estados americanos debatem o assunto.

"Existe sim relação entre o BPA e câncer", afirma Sarah Vogel, doutora em química pela Universidade de Columbia. "Quanto mais jovem, maior o grau de exposição", completa.

As pesquisas sobre os efeitos do bisfenol em seres humanos ainda não são conclusivas e dependem de novos estudos, mas os dois médicos ouvidos pelo Fantástico afirmaram que não há motivo para pânico.

"Eu acredito que não é um motivo de alarme para as pessoas, mas simplesmente uma forma de você ficar atento. Você esquenta num lugar passa para o outro e acabou”, afirma Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP).

“A prática de aquecer o leite em outro frasco, que não seja de plástico, passar para a mamadeira e dar imediatamente para a criança ameniza o problema?”, pergunta uma mãe.

“Sem dúvida. Você deixa esfriar um pouquinho e depois transferir para a mamadeira numa temperatura ambiente, o risco de eluição, a saída do BPA do plástico para o leite ou para o líquido lá dentro, é praticamente zero”, explica Wong.

Uma última dica dos médicos: amamentar no peito é sempre melhor do que qualquer tipo de mamadeira.

"Se possível, até 1 ano de idade. Exatamente porque o leite materno sai diretamente, realmente está isento não só de bisfenol, como de um monte de outros contaminantes. Além de fornecer à criança anticorpos que protegem contra doenças tão graves da infância”, conclui o médico.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que, no Brasil, o limite é de 0,6 miligrama de bisfenol para cada quilo de plástico. Em nota enviada ao Fantástico, a Anvisa diz que acompanha a discussão internacional sobre o bisfenol, e que considera seguro para o ser humano o limite vigente no país para essa substância.



Atenção, mamães e papais!


Dicas e informações do site do Fantástico.
Beijocas ****
Ka.

Um comentário:

  1. Pesquisas feitas com o bisfenol A mostraram que ele se desprende da mamadeira ou plástico e passa para os alimentos sem a necessidade de aquecer o recipiente. As mamadeiras existentes no mercado no Brasil feitas com policarbonato não estão fora da lei, a lei é que está desatualizada e não considera pesquisas recentes que afirmam que não há dose segura. Mesmo uma quantidade muito pequena de BPA em uma criança pode ter efeitos gravíssimos a longo prazo. A utilização de bisfenol A em produtos infantis já foi proibida no Canadá, Dinamarca e Costa Rica. Nos Estados Unidos e Europa agências correspondentes a Anvisa estão reavalizando sua utilização com base nos novos estudos.
    É melhor prevenir do que remediar. Compre mamadeiras de vidro ou que sejam BPA Free.
    Para mais informações,notícias e pesquisas sobre o BPA acesse: http://www.otaodoconsumo.com.br

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