quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mãe de menino


Quando descobri que estava grávida pela primeira vez fiquei radiante. Torcia para ter uma menina. Amo enfeitar, arrumar, e novidades para meninas é sempre mais legal. Quando tive minha filha foi a coisa mais incrível da minha vida. Ela é linda, maravilhosa, inteligente e tem o gênio da mamãe aqui. Somos do mesmo mês, quatro dias apenas de diferença - somos muito parecidas em tudo...

Eu e meu Guga. Amooo!
Da segunda vez em que descobri que estava grávida (nenhuma das duas foi planejada) queria que fosse outra menina. Porque amei ter uma filha, me vestir igual a ela, dividir as frescurinhas do mundo feminino, além de tudo isso seria uma amiguinha para ela brincar, conversar... mas quando descobri que esperava um menino...no começo fiquei meio assim...menino? Como será? Pensei logo no tema para o quarto, as cores, mas sempre que entrava nas lojas me pegava na sessão feminina, e me tocava que o meu mundo agora era azul, e lá ia eu para o outro lado das lojas.

Aos poucos fui me acostumando. Fora os pensamentos normais de mulher grávida (se o bebê está perfeito, crescendo normalemente...) ficava pensando se conseguiria amar outra pessoa como eu amava minha filha. Pura besteira, no momento da primeira ultra, quando ouvi seu coração patendo, eu já me emocionei e já amava com todas as minhas forças aquele serzinho que crescia dentro de mim. Para minha surpresa e tristeza ao mesmo tempo, não estava grávida de um, mas sim de dois. Como estava muito no comecinho da gestação, um  dos meus bebês parou de se desenvolver com cinco semanas, e o outro (meu Gustavinho) já estava com sete semanas. Fiquei muito triste em saber que o outro não mais existia, queria muito aquele bebê, mas Deus sabe o que faz, né?

Passado a tristeza segui com minha segunda gestação. O tempo foi passando e no dia 6 de julho, Deus me agraciou com mais um filho. Desta vez, um menino lindo, gordo, grande e cheio de saúde. Nunca imaginei que ser mãe de um menino fosse tão bom. E olha que ele só tem sete meses. Apesar da diferença de personalidade já percebida, o amor que sinto por eles é igual. E acho que se você tiver 10, 15 filhos, o amor é sempre o mesmo.

Estou completamente apaixonda por Gustavo. Com seu jeitinho doce, calmo me revigora a cada dia. Por eles eu deixo de fazer tudo, não existe cançasso. Lógico que não sou uma máquina, mas sempre que precisam estou cheia de energia e agradeço a Deus por isso também.

Hoje li este texto na net que me inspirou para este post. Já estou vivendo isso e pronta para cuidar, brincar, amar esse meu rapazinho lindo. Vejam que lindo:

Ser mãe de menino é aprender a jogar bola, brincar de carrinho, peão e futebol de botão e pensar... Por que não fiz tudo isso na minha infância se é tão divertido? É aprender o nome de diferentes tipos de caminhões, carros, aviões e demais veículos. Conhecer todos os super-heróis pelo nome, uniforme e superpoderes. Ser camarada de monstros, lobos, vilões e demais seres fantásticos, é ser pirata, motorista, piloto de avião, super-herói e dinossauro. É assumir papel de herói ou vilão, e se preparar porque a cada dia tem uma nova emoção. Ter pique para jogar bola e correr e jogar bola e correr e correr e correr e correr e correr mais um pouco. Ser mãe de menino é sentir-se uma princesa protegida de monstros e bicho papão, pois tenho um príncipe valente que não me deixa na mão; é descobrir que a cor azul é tão linda quanto a rosa, é ganhar beijo na boca, ter a face acariciada e ser chamada de linda, muitas vezes ao dia. Ser mãe de menino é ouvir das pessoas que o sexo masculino é estúpido e mal educado e, provar com muito carinho que isso dependerá muito da educação que ele vai receber! Eu AMO ser mãe de menino!

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