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Meus amores, Guga e Mamá. Amo demaaaais! |
Nenhum dos meus dois filhos foi planejado, com a notícia da gestação fiquei insegura e até a ficha cair alguns grilos (natural da mulher grávida) tomavam conta da minha cabecinha, como por exemplo; se meu filho ia nascer perfeito, como seria o parto...essas coisas de mãe.
Na minha segunda gestação, além de todos esses pensamentos, sempre me perguntava: "Eu amo tanto minha filha, será que vou amar este bebê com a mesma intensidade?" Mas como diz a nossa mãe, o amor é igual, e é mesmo!
Apesar de terem personalidades diferentes, o amor é o mesmo, e só aumenta com o passar dos dias, horas, minutos... Outra coisa que pensava era como seria a relação da minha filha mais velha com o novo membro da família. Sempre me diziam: fale com ela...que o irmão vai chegar, que ela vai ajudar a tomar conta dele, cuidar, amar... e assim foi feito.
No dia do nascimento de Gustavo, pedi que a levassem na maternidade só quando eu já estivesse no quarto (para que ela não ficasse assustada com toda aquela roupa verde, feia - e achasse que eu estivesse mal). Compramos um presente para ela, e dissemos que foi Gustavo quem trouxe para ela (pois todos iriam levar presentes para o bebê, e para ela não!) então conversamos muito com ela sobre isso e fizemos dessa forma, e deu certo!
Ela não teve ciúmes no começo, mas agora está tendo. Quer chupar chupeta, tomar banho na banheira... mas estamos tirando. Gustavo está com sete meses e ela só foi ter esse comportamento quatro meses depois. Com muita conversa o comportamento dela está mudando...
De acordo com a psicóloga Patrícia Araújo Nascimento, a chegada de mais um membro na família pode deixar o irmãozinho mais velho inseguro, aguçando o ciúme, pois agora a atenção terá que ser dividida. "Algumas crianças ficam desobedientes com choros e birras, outras se tornam agressivas com os pais ou com o irmãozinho mais novo. Tem também aqueles que regridem no comportamento, voltando a usar comportamentos infantis, como o uso de chupeta ou mamadeira, não controlando mais o xixi e cocô etc.", comenta ela.
Ainda de acordo com Patrícia, os pais muitas vezes ficam sem saber como agir, mas primordialmente é preciso paciência, pois o ciúme é uma reação emocional normal e tem que ser resolvido com muito diálogo e compreensão, afinal existem motivo para tais comportamentos de alguém que “perdeu” o lugar. "É preciso que os pais tenham muito diálogo com seu filho esclarecendo tudo que irá acontecer com a chegada do irmão mais novo, assim como, deixá-lo participar da gestação, escolhendo o nome, o enxoval, indo as consultas médicas e ultrassons. Incentivar o cuidado com o irmãozinho é também muito importante, colocando-o na posição de irmão mais velho com bastante elogios, para que o pequeno sinta-se muito importante. O papai tem um papel muito importante durante essa fase, pois dividir tarefas com a mamãe facilitará a atenção para os filhos", explica Patrícia, lembrando que aos poucos a criança sentirá segurança do amor dos pais, valorizada e integrada no novo ambiente familiar, o ciúme diminuirá e a aceitação do irmãozinho será natural. Afinal, é muito importante à criança ter alguém tão próxima com quem irá dividir o melhor que a vida oferecer-lhe.
E ai gostaram do post? Foi sugestão da leitora Aline Telles, Mãe de Antônio e espera Maria Carolina.
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