A
gestação é, sem dúvidas, um momento único na vida de uma mulher. No
entanto, a sensibilidade e variações hormonais durante esses nove meses
podem gerar alguns problemas não só para o casal, mas principalmente
para a criança que está por vir. De acordo com o dr. Fernando André,
todos os cuidados são necessários. “Já existe um trabalho de prevenção
na psicologia durante o período gestacional. A alteração hormonal causa
uma série de consequências, inclusive a instabilidade emocional, muitas
vezes incompreendida pelo companheiro e pela família”, explica o médico
em entrevista aos jornalistas André Barros e Rosalvo Nogueira durante o
Jornal da Manhã (Jovem Pan).
A
prevenção psicológica tem o objetivo de fazer a futura mamãe
compreender todas as mudanças pelas quais irá passar durante o período.
“Tudo que a gestante sente, o bebê sente também. Já existem casos, hoje,
de crianças que nascem muito ansiosas. Existe, inclusive, dentro da
psicanálise, um trabalho direcionado a esses bebês”, revela dr. André.
Em algumas situações, a hipnose também pode ser uma forma de saber
quais fatores prejudicaram o bebê durante a gravidez. “Já realizei uma
sessão de hipnose com uma paciente. Regressamos até a vida uterina e
foram descobertas muitas coisas que fundamentaram os sintomas. Para o
feto, mãe e bebê pertencem ao mesmo mundo. Imagine a criança sentir que
aquele universo está sendo hostil e não o deseja?”, ressalta o
especialista. Outro fator importante para a formação da criança é a
educação que os pais dão aos filhos. “Se os pais dizem que a criança é
danada, elétrica, ela vai assimilar que realmente é assim”.
Esse é um dos problemas que atingem muitas mães. Segundo dr. Fernando, alguns medicamentos são utilizados para avaliar a origem da depressão e, depois, a doença é tratada com a psicoterapia. “A depressão pós-parto acomete cerca de 13% a 14% das gestantes. Além do suicídio, pode gerar o infanticídio, que é matar o próprio filho”, afirma. A depressão pode ser ocasionada pela queda brusca de hormônios, medos, ansiedades e a inconformidade com a gravidez. O marido também deve estar atento ao comportamento da mulher. Crises de choro constantes, falta de ânimo para sair, insônia ou hipersonia são alguns sintomas perigosos e a ajuda do médico é essencial.
Sexo na gravidez
Durante
muito tempo, as pessoas viviam com o famoso tabu de que não é permitido
fazer sexo durante a gravidez. De acordo com dr. André, essa sinergia
entre o casal é, antes de tudo, necessária. “É preciso haver as relações
entre o casal, embora, com o passar dos meses, a libido diminua por
conta das mudanças físicas pelas quais a mulher passa. Em algum momento
da gestação, o sexo pode ficar incômodo, mas o casal deve ser criativo”,
aconselha.
Texto: Lays Millena - futura jornalista e minha eterna estagiária. Te adoro! Obrigada.
Tranquilidade sempre.. apesar das mil e uma coisas que passam na cabeça de uma gestante!
ResponderExcluirhehehe
Sexo é vida ;)))
Bjs
Tive duas gravidez, as duas não completaram os nove meses. Porém, a última gestação o bebê nasceu com 830g apgar 2 um verdadeiro milagre, na minha cidade não seria possível sua sobrevivência, mas graças a Deus fui transferida a tempo para um lugar com recurso. Infelizmente com oito meses de vida e pesando seis quilos o bebê veio a falecer, por falta de recurso em minha cidade, o médico não achou necessária sua transferência e nem se encontrava quando aconteceu. Por ter laringotraqueomalácia, causada por duas entubações em seus primeiros dias de vida, tinha crises de chieiras devez em quando e em uma dessas, bem cansado ele veio a falecer após receber uma medicação na veia, ele teve uma parada e não conseguiu voltar. Pelo que vi falta de recurso e experiência na cidade pequena onde moro. Enfim esse trauma foi muito grande para mim e meu marido, fiz terapia por volta de um ano e alguns meses. A cinco meses parei. Ele faleceu em 16 de 07 de 2011. Será que estou preparada para ser mãe novamente? Corro o risco de passar para o bebê que virá problemas pscológicos? Mesmo tendo pensamentos positivos e de força?
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